O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A ECONOMIA?


Publicado no jornal Kabbalah Today em Outubro/2008 por Chaim Ratz

 

A imensa queda de Wall Street deixou todo o mundo em choque. Ainda é tempo para mudar nossos sistemas pela raiz, se aspiramos sair desta crise econômica.

Os eventos que abalaram as economias americanas e global provam que desta vez a coisa é séria - a economia global está em profunda crise. Hoje, a pergunta de um milhão (ou deveríamos falar bilhões) de dólares é: “Como estabelecer um sistema econômico global que seja viável e estável?”

Não precisamos ser economistas brilhantes para imaginar a resposta, diz a sabedoria da Kabbalah. Precisamos apenas entender que o plano da Natureza é fazer com que todas as suas partes funcionem em perfeito unísono e que na sociedade humana o trabalho de cada indivíduo deve beneficiar o conjunto da sociedade.

O melhor exemplo deste comportamento é o organismo vivo, cujas células se interconectam e trabalham em benefício do corpo como um todo. Em seu artigo “Construindo a Sociedade do Futuro”, o Cabalista Yehuda Ashlag escreveu, “... cada membro é obrigado pela natureza a receber suas necessidades da sociedade e trabalhar individualmente para o benefício da sociedade”.

No entanto, no nosso sistema econômico, como em qualquer sistema social, independência é o nome do jogo. O problema é que a fundação do comportamento humano, impulsionando todos os sistemas econômicos e social é o ego, que sempre prefere os restritos interesses pessoais dos investidores e acionistas em detrimento do bem comum do público. A busca pela riqueza, honra e controle às custas dos outros recebe a prioridade máxima dos empresários.

É evidente que isso não combina com os planos da Natureza, que são levar suas partes à unidade e mútua doação e assim a existência dos sistemas econômicos não é suportada pela Natureza. Na realidade, os sistemas que nós estabelecemos na sociedade humana, se antepõem em completo contraste ao sistema da Natureza.

Para que o sistema econômico sobreviva, êle precisa se alinhar com o modelo da Natureza. E para que isto aconteça, um número de passos iniciais devem ser tomados: